Workshop aborda a transparência do processo eletrônico de votação

Giuseppe Dutra Janino, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, profere palestra sobre a segurança do processo eletrônico de votação

Workshop transparece o processo eletrônico de votação

A Escola Judiciária Eleitoral (EJE-PB) promoveu, na última sexta-feira (9), um workshop sobre a segurança do processo eletrônico de votação, com o objetivo de trazer informações transparentes e didáticas sobre o sistema.

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) convidou para proferir palestra no workshop, o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Dutra Janino.

Em sua explanação, o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, deixou claro que a urna eletrônica é resultado de um projeto inteiramente nacional, tendo sido desenvolvido pelo TSE; que a urna não está ligada a nenhum dispositivo de rede, e por isso não pode ser acessada por nenhum meio de comunicação, sendo um dispositivo autossuficiente; que imprime o resultado da votação na própria seção eleitoral onde está instalada, fazendo com que o resultado se torne público, após isso, a memória da urna é levada ao TRE, contendo todas as informações, que depois de criptografadas são divulgadas oficialmente como resultado da votação.

Outros pontos abordados pelo secretário do TSE afirmam que os programas utilizados na urna eletrônica ficam, durante seis meses, à disposição da população e dos partidos políticos em auditoria; então, ocorre a lacração dos softwares, no qual é calculado o dígito verificador e vários órgãos assinam digitalmente esse programa; a cada vez que a urna é ligada, esses códigos são verificados; com o sistema de biometria o eleitor é identificado na sua seção eleitoral; a Justiça Eleitoral tem um banco de dados que mapeia as digitais, faz o reconhecimento facial e recebe todas as demais informações de cada eleitor, verificando se existe coincidência, impedindo que um eleitor vote no lugar de outro, ou vote mais de uma vez; o TSE permite que os sistemas utilizados no processo eleitoral fiquem abertos para que hackers tentem quebra-los, por meio de planos de ataques, e os dispositivos de segurança nunca foram corrompidos; o Brasil e outros 24 países, no mundo, usam urnas eletrônicas, e pesquisas desenvolvidas pelas Universidades de Havard (USA) e de Sidney (Austrália) mostraram que, no Brasil, o processo de votação possui um alto nível de integridade.

“Até agora, ninguém conseguiu quebrar os dispositivos de segurança da transmissão dos dados da urna, que é extremamente segura, tem vários dispositivos de segurança, como a criptografia, as assinaturas digitais, a identificação biométrica do eleitor; sequer existe um caso de fraude identificado; o processo eleitoral é baseado em dois pilares: a segurança e a transparência”, enfatizou Giuseppe Janino.

O desembargador Carlos Martins Beltrão Filho, presidente do TRE-PB, falou no evento, afirmando que aquele era o momento de levar o conhecimento a todos, do trabalho de segurança realizado pela Justiça Eleitoral, sobretudo na votação.

O juiz Antônio Carneiro de Paiva Júnior, diretor da EJE-PB, disse da importância da propagação das informações obtidas no workshop, ressaltando o processo eleitoral como sendo um processo seguro e transparente, especialmente relacionado às urnas.

O juiz Euler Paulo de Moura Jansen, que responde pela 61ª Zona Eleitoral/PB, comentou o evento, contrapondo-o às notícias falsas, que repercutem, dizendo que a urna eletrônica não funciona e que a democracia está em risco, quando esse workshop visou desmistificar tudo isso.

Ao final, o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC/TRE-PB), José Cassimiro Júnior, comentou, respondendo, os questionamentos que chegaram ao Tribunal, resultantes da consulta pública feita sobre o tema do worshop.
 


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