TRE-PB sensibiliza servidores para estagnar o consumo de copos descartáveis

Seguindo as diretrizes do Plano de Logística Sustentável (PLS), o Tribunal incentiva os servidores a utilizarem canecas individuais

Seguindo as diretrizes do Plano de Logística Sustentável (PLS), o Tribunal incentiva os servidor...

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), por meio do Núcleo Socioambiental (NSA), na última terça-feira (10), quando da capacitação da terceira turma de servidores lotados em Cartórios Eleitorais, para operacionalização do Processo Judicial Eletrônico (PJe), as servidoras Suênia Bernardo Carneiro, assessora de Planejamento, Estratégia e Gestão (ASPLAN) e Eliane Coutinho Formiga, apresentaram, em slides, diversas informações relativas ao consumo de copos plásticos descartáveis no âmbito do TRE-PB.

Seguindo as diretrizes do Plano de Logística Sustentável (PLS), o Tribunal incentiva os servidores a utilizarem canecas individuais, estagnando o consumo de copos plásticos descartáveis. Já que o tempo de decomposição do plástico, na natureza, é de 400 anos. Além disso, o processo de reciclagem de copos plásticos descartáveis pode ser mais caro que a própria produção.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, nos dias 26 e 27 de agosto de 2019, o TRE-PB promoveu capacitação em Gestão de Resíduos Sólidos, evento que recebeu o patrocínio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que recolheu urnas eletrônicas antigas e sucateadas, como lixo eletrônico.

Dados do TRE-PB

No TRE-PB, o consumo geral de copo descartável, de 2015 a 2018, chegou a 32.326 unidades ou 323,26 centos, representando um gasto financeiro que atingiu o montante de R$ 65.555,73. Ou seja, o consumo médio anual foi de 8.081 unidades e o gasto médio anual de R$ 16.388,93.

 Alerta

Uma das raízes do problema é a alta demanda da sociedade por plástico. Em 2016, a produção atingiu 396 milhões de toneladas; em 1950, foram colocados no mercado 2 milhões de toneladas. A fabricação de plástico virgem no século XXI equivale ao volume produzido nos 50 anos anteriores. E as projeções indicam que, se o ritmo de crescimento não for contido, o mundo terá que acomodar cerca de 550 milhões de toneladas do material em 2030, volume 40% superior ao nível atual.

Principais dados:

- O Brasil foi o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo em 2016, com 11,3 milhões de toneladas, superados apenas por Estados Unidos, China e Índia;
- 8,9 bilhões de toneladas de plástico virgem foram produzidas desde 1950;
- Cerca de dois terços desse total, ou 6,3 bilhões de toneladas, viraram lixo, enquanto 2,6 bilhões de toneladas ainda estão em uso;
- Calcula-se que a cada ano, mais de 8 milhões de toneladas de lixo produzidos desse material cheguem aos oceanos;
- Aproximadamente 80% do plástico achado nos mares vem de fontes terrestres.


Fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/07/08/planeta-plastico/

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