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Urna eletrônica celebra 29 anos de segurança e inovação no Brasil

Desde 1996, equipamento fortalece a democracia com tecnologia nacional e reconhecida segurança eleitoral

#PraTodosVerem: Na fotografia aparece uma urna eletrônica de votação.

Na próxima terça-feira, 13 de maio, a urna eletrônica completa 29 anos de história a serviço da democracia brasileira. Na Paraíba, o equipamento é peça essencial no processo eleitoral e, atualmente, o estado conta com 12.095 urnas eletrônicas, distribuídas em cinco Núcleos de Voto Informatizados (NVI), localizados em João Pessoa, Campina Grande, Patos, Pombal e Cajazeiras.

Segundo o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do TRE-PB (STIC), José Vinícius Veloso Alves, a urna eletrônica foi desenvolvida em 1996 com o propósito de garantir segurança e assegurar que a vontade da eleitora e do eleitor seja fielmente refletida no resultado final da eleição, eliminando qualquer possibilidade de manipulação entre o voto e a apuração.

#PraTodosVerem: Na fotografia aparece um homem em pé, posando, e em segundo plano, uma urna elet...

“Trata-se de um projeto com 29 anos que vem sendo constantemente evoluído. A ‘cara’ da urna é mais ou menos a mesma, pois isso facilita, já que as pessoas estão acostumadas. Mas, ao longo do tempo, a Justiça Eleitoral vem sempre aprimorando. Esse aperfeiçoamento deixa o processo cada vez mais seguro e robusto, com urnas eletrônicas extremamente estáveis. Em 2024, por exemplo, o percentual de troca de urnas na Paraíba ficou abaixo de 1%. O pleito transcorreu de forma muito tranquila, e os resultados foram divulgados com grande agilidade”, afirmou.

O secretário também ressaltou a possibilidade de auditoria do sistema e o envolvimento de outros órgãos na verificação e fiscalização do software utilizado, além da implantação da biometria, iniciada em 2008, como mais uma camada de segurança para prevenir fraudes.

História e evolução do voto eletrônico no Brasil

O Brasil foi pioneiro mundial no uso de um sistema eletrônico de votação, implantado nas Eleições Municipais de 1996. Naquele ano, em 13 de maio, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou o envio das primeiras urnas eletrônicas aos Tribunais Regionais Eleitorais, marcando um capítulo decisivo na modernização do processo eleitoral brasileiro.

#PraTodosVerem: Na fotografia aparece uma urna eletrônica de votação.

Desde então, a urna eletrônica revolucionou a dinâmica das eleições, eliminando fraudes e afastando a intervenção humana da apuração e totalização dos votos, substituindo o voto em papel pelo digital. Em quase três décadas de uso, o equipamento passou incólume por sete eleições gerais e sete eleições municipais, sem que qualquer indício de fraude em seu funcionamento tenha sido comprovado.

Para se ter uma ideia da grandiosidade do processo, somente nas Eleições Municipais de 2024, mais de 155 milhões de eleitoras e eleitores estavam aptos a votar em 5.569 municípios. Para atender a esse eleitorado, foram disponibilizadas 571.024 urnas eletrônicas em todo o país, incluindo as 219.998 unidades do modelo UE2022, que estrearam nesse pleito, modernizando o parque tecnológico da Justiça Eleitoral.

Produção nacional com tecnologia em evolução

A urna eletrônica é desenvolvida integralmente no Brasil, desde o primeiro protótipo criado pelo TSE. Ao longo dos anos, o equipamento incorporou inovações e os mais modernos recursos tecnológicos das áreas de computação e segurança da informação.

Por norma, a urna não possui conexão com redes de internet, Wi-Fi ou Bluetooth, funcionando de forma isolada para garantir a integridade do voto. O equipamento passa, periodicamente, por atualizações físicas e lógicas e, desde 1996, já foi submetido a diversas auditorias, perícias e seis edições do Teste Público de Segurança (TPS).

Novos modelos e recursos de acessibilidade

A Justiça Eleitoral segue produzindo novas urnas do modelo UE2022. A produção teve início em maio de 2023, na fábrica de Ilhéus (BA), na fábrica da Positivo Tecnologia, vencedora da licitação realizada em 2021, visando substituir aparelhos antigos e atender às demandas crescentes do processo eleitoral.

Desde a primeira versão, o modelo UE1996, que já contava com tela, teclado e CPU em um único corpo, o equipamento incorporou recursos como teclas em braile, criptografia de Boletins de Urna (BU), assinatura digital de softwares (a partir de 2002), Registro Digital do Voto (RDV) em 2003 e o Módulo de Segurança Embarcado (MSE) em 2009.

O modelo UE2020, utilizado pela primeira vez em 2022, trouxe importantes avanços, como tela sensível ao toque para os mesários e aumento de capacidade de processamento em 18 vezes. O UE2022 manteve essas melhorias e reforçou a segurança criptográfica, além de aprimorar os recursos de acessibilidade.

#PraTodosVerem: Na fotografia aparece uma urna eletrônica de votação.

Símbolo de segurança e compromisso democrático

Com esse histórico, a urna eletrônica permanece como símbolo de segurança, modernização e compromisso democrático do Brasil, sendo reconhecida mundialmente pela eficiência e confiabilidade do sistema eleitoral eletrônico brasileiro.

Para conferir mais informações sobre a história e os modelos de urna eletrônica, basta acessar a página especial da Justiça Eleitoral: Urna Eletrônica

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