TRE-PB realiza primeira sessão do projeto "Sétima ArTRE"
O evento, que aconteceu na última quarta-feira (24), buscou estimular o bem-estar e a integração de servidores através de cinema e debate

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) realizou nessa quarta-feira (24) o lançamento do projeto “SÉTIMA ArTRE – Cine, Séries e Debates”, uma iniciativa da Coordenadoria de Desenvolvimento e Saúde (Codes) voltada para a promoção da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT).
O evento que, foi realizado na Sala de Treinamento da Sede do Tribunal e se alinha à Política de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), teve como objetivo estimular o bem-estar, a convivência e a integração entre as servidoras e servidores.
De acordo com a coordenadora de Desenvolvimento e Saúde (Codes), Raisse Fernandes Barbosa, a ação buscou “estimular a vivência cultural no trabalho, proporcionando espaços de interação social”. Ela destacou também a importância de fortalecer as relações interpessoais e ampliar o repertório cultural dos participantes, reforçando a cultura de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) na instituição.
Para a primeira sessão, foi exibido o curta-metragem “Horas Perdidas”, produzido por estudantes do 3º ano do curso de Audiovisual da Escola Técnica Estadual de Arte, Tecnologia e Economia Criativa Poeta Juca Pontes. O filme, que tem 12 minutos de duração, abordou de forma reflexiva e cômica o uso de celulares em ambientes escolares e sua nova legislação. A exibição foi seguida de um debate mediado por servidores da Codes, permitindo a interação dos participantes com os alunos Ítalo Alexandre de Souza Silva, Maria Alice Silva da Nóbrega Gomes, Arthur Vasconcelos, Vinícius Veloso e Luiz Eduardo Silva Teles.
De acordo com o aluno Arthur Vasconcelos, a ideia para o filme surgiu da observação de uma mudança no cotidiano dos estudantes. “Algo que fez a gente tomar essa iniciativa e pensar nisso com mais ênfase e com mais nitidez foi quando se introduziu a lei de proibição do celular nas escolas. Nós, como estudantes do terceiro ano do ensino médio, pensamos: o que está impactando nossa rotina agora, o que está acontecendo ao nosso redor e que a gente pode transformar em filme?”, explicou.
Ele detalhou que a equipe decidiu abordar a lei dos celulares de uma forma que fosse interessante para os adolescentes, usando uma mistura de comédia e drama. “Quando a gente é adolescente, a gente pensa em tudo de uma forma muito drástica. 'Ah, a gente vai ficar sem celular agora, como é que vai ser?'. A gente pensa nisso de uma forma muito grande, quando na verdade é algo que, no final, pode fazer bem”, disse. “Tentamos trazer essa nossa perspectiva para fazer com que as pessoas enxergassem também esse lado bom dessa lei e que não ficasse algo tão sério, com um tom de moral chato”.
O servidor da Seção de Benefícios (Seben), Carlos Henrique Rabello Amaral, um dos idealizadores do projeto “Sétima ArTRE”, enfatizou que a iniciativa é um esforço coletivo para a construção de uma cultura de trabalho em equipe no Tribunal. “Estamos cultivando o trabalho em equipe e queremos construir a cultura de construção coletiva com os servidores do TRE ao redor de obras do audiovisual”, explicou.
Ele destacou que o projeto busca ir além do entretenimento, valorizando o cinema como manifestação artística e ferramenta de aproximação. “Pensamos em três formas de encontro: curta-metragem seguido de conversa (preferencialmente com os realizadores), roda de conversa sobre obras previamente vistas e a exibição de filmes pelo prazer de verem um filme juntos. Alternando essas formas, esperamos que, ao longo do tempo, os servidores se aproximem mais uns dos outros e desenvolvam suas sensibilidades ao redor da sétima arte”, destacou Henrique.
A iniciativa contou com o apoio do presidente do TRE-PB, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, da diretora-geral da Secretaria do Eleitoral, Alexandra Maria Soares Cordeiro, e do secretário de Gestão de Pessoas (SGP), Océlio Batista Mendes, que viram no projeto uma oportunidade de investir no desenvolvimento humano e cultural dos servidores, reafirmando o compromisso da gestão com a valorização do corpo funcional.
Sobre o Curta Metragem
Título: Horas Perdidas
Direção: Vinícius Veloso
Duração: 12 minutos
Equipe Técnica e Criativa:
Direção: Vinicius Veloso
Câmera: Arthur Vasconcelos
Roteiro: Vinicius Veloso e Arthur Vasconcelos
Direção de som: Rafael Sousa Vieira
Direção de Arte: Luiz Eduardo Silva Teles
Produção: Thierry Lessa e Arthur Manoel
Making off: Wandha de Cássia
Edição: Arthur Vasconcelos
Orientação Pedagógica: Prof. Dr. Kleyton Jorge Canuto
Ano de produção: 2025
Sinopse: O filme conta a história sob a perspectiva de um aluno diante da nova lei dos celulares. Refletindo de forma cômica as consequências dos usos dos aparelhos eletrônicos no ambiente escolar. Passa pela relação desenfreada dos diferentes sujeitos em sala, partindo da negação e aceitação/compreensão do fenômeno.
Contexto de Produção: Produzido por estudantes do 3º ano do curso de Audiovisual da ETE Poeta Juca Pontes, o curta foi realizado como parte da formação técnica. A produção contou com direção de Vinícius Veloso e filmagem e edição de Arthur Silva de Vasconcelos, que atua no mercado audiovisual há mais de 8 anos, com experiências em documentários, projetos escolares e trabalhos para influenciadores digitais. O projeto teve orientação do professor e doutor Kleyton Canuto.
/rafaelkoehler/ascom/tre-pb/
#PraTodosVerem: Na fotografia aparecem várias pessoas, algumas em pé e outras sentadas em cadeiras, posando, em uma sala com uma tela de fundo onde aparece o texto “Horas Perdidas”.
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