TRE-PB inicia em julho práticas restaurativas em cartórios do interior
Novo cronograma do projeto de justiça restaurativa do eleitoral paraibana prevê que as práticas ainda vão continuar na sede do Tribunal

A interiorização das práticas restaurativas no âmbito da Justiça Eleitoral paraibana vai se tornar realizada ainda mês. O nosso cronograma divulgado pelo Núcleo Estadual de Justiça Restaurativa (Nejure) prevê que as pessoas que trabalham nos cartórios eleitorais do interior vão começar agora em julho a experimentar os círculos de paz que estão feitos desde maio na sede.
De acordo com a juíza coordenadora adjunta Ivna Mozart, a expectativa é que os servidores que estão nas zonas se sintam contemplados com um espaço seguro de fala e uma escuta empática. “Que isso fortaleça a conexão entre eles e que possam ter reforçado o seu senso de pertencimento à instituição”, completou.
Conforme o cronograma, até o final da primeira quinzena de julho, as práticas ainda vão se concentrar entre os servidores das secretarias da sede do TRE-PB. No dia 17 de julho, a prática vai ser realizada em Campina Grande, junto à Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio do TRE-PB. Na reta final do mês, as práticas vão ser realizadas na zona eleitoral de Conceição, alto sertão da Paraíba. “Acredito que ate agosto ainda vamos realizar práticas no interior e na sede, depois disso, será somente nas zonas eleitorais do interior”, avisa a juíza Ivna Mozart.
A iniciativa, fruto do acordo de cooperação firmado entre o TRE-PB e o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), tem como objetivo fortalecer a cultura de diálogo, empatia e respeito no ambiente de trabalho, promovendo espaços de escuta e partilha entre os servidores.
De acordo com a facilitadora do Nejure e servidora do TJPB, Suerda Gabriela Ferreira de Araújo, a primeira etapa, realizada na sede do TRE-PB, foi extremamente positiva. “Nós fizemos círculos para que as pessoas conhecessem a metodologia e tivessem uma vivência real da proposta. Muitos chegaram sem saber o que esperar e saíram leves, esperançosos e confiantes na possibilidade de transformar o ambiente institucional a partir do diálogo e da escuta ativa. A perspectiva agora é muito boa”, avaliou.
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