O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) aprovou, por unanimidade, na  sessão da quinta-feira (27), voto de pesar pelo falecimento do Monsenhor Eurivaldo Caldas Tavares, 92 anos. O voto pelo desaparecimento do clérigo foi proposto pelo presidente da Corte Eleitoral, desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque.

Natural de João Pessoa, Eurivaldo Caldas Tavares ordenou-se padre em março de 1944, Jubileu de Ouro do Seminário Arquidiocesano. No sacerdócio, foi cônego honorário do Cabido Metropolitano da Paraíba e Monsenhor capelão do Papa, exercendo importantes funções como pároco de Sapé por 16 anos, da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, de João Pessoa; Major-Capelão da Polícia Militar da Paraíba; Capelão da Igreja da Misericórdia da Santa Casa da Misericórdia da Paraíba  por 25 anos; e Capelão interino do I Grupamento de Engenharia de Construção, João Pessoa.

No magistério, tornou-se professor fundador da Universidade Autônoma de João Pessoa, e lecionou a cadeira de Estudo de Problemas Brasileiros, em 1972. Foi professor Assistente da Universidade Federal da Paraíba, por concurso, lecionando a disciplina Estudo dos Problemas Brasileiros, em 1976.

Foi Secretário de Educação e Cultura do Município de João Pessoa; Secretário substituto da Polícia Militar da Paraíba, onde ocupou também as funções de Chefe do Serviço de Relações Públicas e de Chefe de Gabinete do Comando daquela corporação; representante do Governo do Estado junto ao Ministério da Educação e Cultura; presidente da Comissão Executiva do Concurso Vestibular Regional, 1977.

Monsenhor Eurivaldo Caldas Tavares é membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e da Academia Paraibana de Letras, onde ocupa a cadeira nº 36, cujo patrono é o historiador Manoel Tavares Cavalcanti. Também pertence ao Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica e às seguintes instituições: União Brasileira de Escritores, Seção da Paraíba; e Academia de Letras Municipais do Brasil, Seção da Paraíba.